
O ex-ministro e assessor especial do Ministério dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, anunciou sua saída do cargo para retornar a Minas Gerais e integrar a articulação política em torno de uma possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD) ao governo do estado em 2026. A decisão foi confirmada nesta terça-feira (12) ao portal O Fator.
Embora Pacheco ainda não tenha oficializado sua intenção de disputar o cargo, Nilmário afirmou que pretende ajudar a construir uma frente ampla envolvendo centro democrático, esquerda e centro-esquerda. A ideia é promover alianças em municípios onde PT e PSD hoje atuam como adversários. Nesse cenário, ele defende que a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), seja a vice na chapa.
Segundo o ex-ministro, a decisão foi motivada por dois fatores: o tempo de atuação em Brasília — dois meses durante a transição e mais de dois anos no ministério — e a necessidade de se desvincular da estrutura do governo federal para trabalhar em pautas político-eleitorais. “Não posso misturar o trabalho do ministério com a organização partidária”, declarou.
Nilmário também apontou a chamada “guerra híbrida” como um dos motivos para sua saída, citando o que considera uma “ofensiva imperialista” e defendendo a mobilização de forças políticas em Minas para enfrentar esse cenário.
Ele ressaltou que não será candidato e que sua atuação será focada exclusivamente em fortalecer a pré-campanha de Pacheco. “Acredito que ele será candidato. Qual político não deseja governar seu estado?”, afirmou.
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