
Em um desdobramento no cenário político de Fronteira, Marcelo Passuelo, que se apresentava como candidato nas eleições de 6 de outubro de 2024, enfrenta uma sentença severa que compromete suas aspirações políticas por um longo período. Passuelo foi declarado inelegível até 2028, uma decisão que surge após uma condenação por abuso de poder político.
O caso remonta a 10 de agosto de 2020, quando na gestão de Passuelo foi flagrado o uso de um bem público para fins pessoais. De acordo com a acusação, ele ordenou a utilização de um caminhão para transferir eleitores de Aparecida de Goiânia para a cidade de Fronteira, configurando um claro abuso de poder e manipulação eleitoral. O tribunal decidiu que Passuelo não só havia violado as normas de uso de recursos públicos, mas também tentado influenciar o resultado das eleições ao deslocar eleitores de maneira irregular.
A sentença não só declara a inelegibilidade de Passuelo para as eleições de 2024 e 2028, como também o condena a pagar uma multa de R$ 5.320,00.
Em um movimento que evidencia a seriedade da decisão, Passuelo optou por não recorrer da sentença, o que consolidou a condenação e tornou a decisão transitada em julgado – ou seja, não há mais possibilidade de recurso. Essa escolha pode ser interpretada como uma aceitação tácita da condenação e um reconhecimento da dificuldade de contestar a decisão.
Com esta decisão, Passuelo, que se declarava candidato nas eleições, agora se vê excluído do cenário político até 2028. O desfecho deste processo marca um capítulo significativo na política local, com a condenação de Passuelo enviando uma mensagem clara sobre a seriedade das infrações eleitorais e a importância de manter a justiça e a equidade no processo democrático. Contudo, o candidato Marcelo Passuelo aguarda o julgamento da Justiça Eleitoral e, mantem sua campanha normalmente, concorrendo nestas condições diante das condenações.


















