
O pesquisador frutalense Gabriel participa da equipe
Um fóssil da espécie Stupendemys geographicus, uma tartaruga gigante que viveu há cerca de 13 milhões de anos, foi encontrado às margens do Rio Acre, na cidade de Assis Brasil, interior do Acre. A descoberta foi feita por pesquisadores do Acre e de São Paulo, que integram a Iniciativa Amazônia+10.
A tartaruga viveu durante o período Mioceno, era geológica que se estendeu entre 23 milhões e 5,3 milhões de anos atrás. Os cientistas acreditam que a espécie habitou a região que hoje corresponde ao norte da América do Sul, especialmente a Amazônia, entre 13 e 7 milhões de anos atrás.
O fóssil foi achado na região conhecida como Boca dos Patos, na cidade de Assis Brasil, dentro da Terra Indígena Cabeceira do Rio Acre, na divisa do estado acreano com o Peru. Com o nível do rio abaixo de três metros nesta época do ano, o acesso ao local exige cerca de cinco horas de deslocamento, combinando trechos de barco e carro a partir da área urbana.
A equipe está na localidade desde a terça-feira, 17 de junho, e já retirou o fóssil da área de escavação. O material foi levado para um acampamento montado na região e deve ser transportado para análise no laboratório da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.
Entre os pesquisadores da equipe está o frutalense Gabriel Barbosa Machado, que é biólogo e participa diretamente da expedição, que fez os estudos e escavação no Acre.
Segundo os pesquisadores, o fóssil está bem preservado, o que aumenta a importância científica da descoberta. (Reprodução: G1)