
O que era para ser apenas uma viagem tranquila de São Paulo até João Pessoa terminou em confusão, prisão e um dos episódios mais inusitados do ano na capital federal.
O natalense Roberto Varela perdeu o voo e conseguiu remarcar a passagem com uma escala de sete horas em Brasília. O tempo ocioso foi o suficiente para aceitar o convite de amigos locais para um passeio de lancha no Lago Paranoá — regado a muito álcool, música e quatro mulheres animadas.
Entre as acompanhantes estava Anna Raphaella, que se apresenta nas redes sociais como “consultora empresarial”. Quando chegou a hora de Roberto seguir viagem, ela se ofereceu para levá-lo ao aeroporto em uma Land Rover Defender. Mas, em vez de ir ao terminal, o trajeto terminou na Esplanada dos Ministérios.
Já visivelmente alterada, Raphaella desceu do carro, tirou a roupa e resolveu urinar em plena Praça dos Três Poderes. Roberto, igualmente embriagado, gritava: “Sou deputado, pode mijar aí!”. A cena bizarra chamou a atenção de uma viatura da Polícia Militar, que abordou o grupo.
A mulher, completamente nua, discutiu com os policiais e insistiu que estava acompanhada de uma autoridade — o “deputado” Roberto. O potiguar, que dirigia o veículo, recusou-se a fazer o teste do bafômetro. Resultado: todos foram levados para a 5ª Delegacia da Asa Norte.
No auge do vexame, Raphaella chegou a dizer estar “incorporando uma entidade espiritual” e lançou uma “praga” sobre o delegado de plantão. Para piorar, o carro estava com documentação atrasada e pertencia a um amigo da mulher.
Na delegacia, cada um teve direito a uma ligação. Roberto preferiu não acionar o pai — e acabou passando duas noites preso até que um amigo pagasse a fiança.
Moral da história: era para chegar à Paraíba, mas a cachaça desembarcou antes na cadeia.
👉 É o RN exportando “autoridades” — e mais um capítulo surreal direto de Brasília.
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